O plantio de florestas comerciais, como eucalipto e pinus, garante renda extra para o produtor com balanço positivo na emissão de carbono. No Brasil, a projeção de plantio é otimista para os próximos anos, devido à demanda dos setores madeireiros, moveleiros, energéticos e de celulose.
A expectativa do Ministério da Agricultura é aumentar a área de florestas, até 2020, de seis milhões de hectares para nove milhões de hectares. Isso poderá reduzir a emissão de oito milhões a dez milhões de toneladas de CO2 equivalentes, no decênio.
Está previsto também o avanço na recuperação de 15 milhões de hectares de áreas degradadas, saindo dos atuais 40 milhões para 55 milhões, reduzindo entre 83 e 104 milhões de toneladas de CO² equivalentes. A fixação biológica do nitrogênio auxilia no sequestro de carbono, com impacto positivo para a mitigação do aquecimento global. Estima-se que o recurso, em 2002, seja empregado em 16,5 milhões de hectares ante os 11 milhões de hectares neste ano.
Dentro dessa perspectiva o ministério criou, em 2008, a Câmara Setorial de Silvicultura, com o objetivo de estabelecer uma agenda estratégica sobre o tema e contribuir para o desenvolvimento desta atividade para o fortalecimento do setor florestal, com o incentivo de ações de todo o setor, com impacto significativo.
A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), por meio da Divisão de Florestas Plantadas, oferece suporte técnico e subsídios à tomada de decisões relativas ao desenvolvimento e fortalecimento das ações direcionadas ao setor produtivo florestal.
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