O eucalipto é muito usado por indústrias de cosméticos e farmacêuticas, além da extração de mel, por meio de programas de apicultura, e é um dos principais recursos utilizados pelo setor carvoeiro. Essa árvore pode ser uma fonte de inúmeros benefícios, como a cogeração de energia elétrica, pois assim como o álcool e o biodiesel, o carvão também é um produto energético renovável. A composição da casca do eucalipto é mais favorável do que a do bagaço de cana para a produção de energia, em termos de açúcares fermentáveis. A quantidade de pentoses, inibidoras ao processo de fermentação, é encontrada em menor quantidade na casca do eucalipto. O eucalipto possui o dobro de hexoses, as açúcares fermentáveis, como a sacarose, glicose, frutose e galactose, em relação ao bagaço da cana. Isso torna o potencial do eucalipto para a fermentação maior que o da cana. E enquanto a cana produz em média de 10,6 toneladas de bagaço por hectare, em um ano, o eucalipto chega a gerar de 23 a 25 toneladas de biomassa por hectare, em um mesmo período. Haroldo Nogueira de Paiva, professor do curso Cultivo de Eucalipto em Pequenas Propriedades, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas, afirma que essa é uma ótima oportunidade para os pequenos produtores, pois o eucalipto é uma árvore de fácil cultivo, com espécies que apresentam baixas exigências em umidade e em fertilidade do solo. Por viabilizar o resgate de carbono, realizado durante o crescimento das ávores, e diminuir a pressão sobre as matas nativas, as florestas renováveis de eucalipto são lucrativas e possuem grande apelo ambiental. |
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