O relatório sobre o combate mundial contra a exploração madeireira ilegal foi divulgado, no dia 15 de julho, pelo Instituto Britânico Chatham House e revela que uma década de esforços internacionais na resolução do problema resultou em grandes benefícios, tanto nas comunidades dependentes da floresta como nas alterações climáticas.
Os pesquisadores analisaram os aspectos do comércio da madeira ilegal em cinco países detentores de florestas (Brasil, Indonésia, Camarões, Malásia e Gana), em países consumidores (Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França e Holanda) e nos países que processam a madeira e fornecem produtos para o mundo (China e Vietnã).
Em 2008, empresas dos Estados Unidos, Japão, Reino Unido, França e Holanda compraram 17 milhões de metros cúbicos e produtos de madeira ilegal, no valor de cerca de 8,4 milhões de dólares, sendo que grande parte entrou em forma de produtos processados como, por exemplo, mobília. Já em 2009, foram explorados cerca de 100 milhões de metros cúbicos de madeira ilegal nos países produtores de madeira estudados. E a maioria desses produtos eram fabricados na China que é o maior exportador mundial, importando mais madeira que todos os cinco países consumidores juntos: 20 milhões de metros cúbicos de madeira ilegal/anuais.
Embora a criação de regulamentos e políticas necessárias para o combate da exploração ilegal ainda sejam precários nos países produtores, um conjunto de melhorias significativas nas leis e regulamentos está, agora, em andamento. De acordo com o relatório, em 2008, os EUA se tornaram o primeiro país a adotar legislação que identifica como ilegal a compra de madeira explorada ilegalmente. Há indicações iniciais de que a nova lei já está exercendo pressão sobre os produtores e processadores de madeira de todo o mundo no que tange a suas cadeias de fornecimento.
Desde 2000, a exploração ilegal diminuiu 75% na Floresta Amazônica, sendo que a maior parte dessa redução ocorreu nos últimos cinco anos. Os pesquisadores apontam que essa queda na exploração, também, está relacionada com a diminuição do desmatamento em geral.
O estudo elogia o sistema brasileiro de monitoramento de florestas e cita o aumento no número de operações policiais na Amazônia para combater o desmatamento. No entanto, os pesquisadores apontam falhas no cumprimento das sanções aplicadas nas infrações ocorridas na Floresta Amazônica, onde a derrubada ilegal ainda representa de 35% a 70% de todo o desmatamento.
Apesar do declínio, o relatório prevê que a exploração ilegal continua a ser um grande problema. Ao mesmo tempo em que os casos mais evidentes de atividade ilegal do setor florestal são abordados, o combate à extração irregular e ao contrabando pode se tornar mais difícil, por conta da multiplicação dos desmatamentos em menor escala – mais difíceis de monitorar – e pelo crescimento da venda da madeira ilegal nos mercados internos dos países produtores.
FONTE: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/exploracao-ilegal-madeira-caiu-estudo-britanico-580023.shtml
segunda-feira, 26 de julho de 2010
MUDANÇAS NO CÓDIGO FLORESTAL
Comissão aprova texto-base sobre mudança no Código Florestal
A comissão especial que analisa mudanças no Código Florestal aprovou nesta terça-feira (6) por 13 votos a 5 o texto-base do relatório do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) ao projeto que trata do tema. Resta ainda a votação de nove destaques, o que pode mudar o texto final.
Após a conclusão da votação na comissão, o projeto fica pronto para ser analisado em plenário. Esta votação final, no entanto, só deve acontecer após as eleições, segundo Aldo Rebelo.
Após a aprovação do texto-base, os defensores do projeto comemoraram gritando “Brasil”, enquanto os adversários da mudança gritavam “retrocesso”.
A votação aconteceu depois de muito debate e sob obstrução dos parlamentares ligados à causa ambientalista, que tentaram adiar a votação. O último argumento usado pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) é que o presidente da comissão, Moacir Michelleto (PMDB-PR), tinha encerrado a reunião, e não a suspendido –o que inviabilizaria a votação. Michelleto, no entanto, disse ter cometido apenas um “ato falho” e deu sequência à sessão.
Aldo afirma que seu relatório tem a intenção de regularizar a situação de 90% dos produtores rurais brasileiros, que estariam na ilegalidade. Segundo ele, a ideia é fazer uma consolidação das áreas que já estão em uso na agricultura e proibir o desmatamento nos cinco anos posteriores à promulgação da lei.
O texto diz que nas pequenas propriedades, com até quatro módulos rurais, não é preciso fazer a recomposição das áreas já desmatadas de sua reserva legal. Nas áreas maiores, a recomposição florestal tem que ser feita em áreas do mesmo bioma e no prazo de 20 anos.
Uma das polêmicas é que a pessoa que regularizar sua propriedade terá uma espécie de “anistia” das multas que sofreu por causa do desmatamento ou da não preservação da área de reserva legal.
Outra mudança feita por Aldo nesta semana flexibiliza a possibilidade de desmatamento de florestas que tenham autorização ou tenham licenciamento ambiental. Pelo relatório anterior, só poderia desmatar quem obteve essa permissão até 22 de julho de 2008. Com o novo texto, o desmatamento será permitido para quem conseguir a permissão até a promulgação da lei. O argumento de Aldo é que a data anterior poderia provocar “problemas jurídicos”.
Outro tema controverso é sobre a possibilidade de flexibilização do tamanho da área de preservação permanente na margem dos rios. Aldo retirou de seu texto a permissão de que os estados reduzam pela metade essa reserva.O relatório, no entanto, abre a possibilidade que algum órgão do Sistema Nacional de Meio Ambiente faça alterações no tamanho das áreas de preservação permanente. Entre os órgaõs do sistema, existem conselhos estaduais.
Para críticos do projeto, as mudanças feitas pelo relator nos últimos dias não resolveram o problema. O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) é um dos mais exaltados contra o projeto. Para ele, a proposta beneficia principalmente os grandes produtores e é um risco para o meio ambiente.
“Essencialmente, ele não mudou nada. É um relatório que tem um conceito errado, tanto é que as entidades que representam os pequenos agricultores retiraram o apoio ao projeto”, afirmou Valente.
Dezenas de manifestantes a favor e contra as mudanças estavam presentes na Câmara. Na sala onde se realizou a reunião, a segurança foi reforçada e até detectores de metais foram usados na entrada. Por acordo entre os parlamentares, foram distribuídas senhas em número igual para os dois lados para permitir o acesso à sala onde foi realizada a sessão. Foram instalados telões em outras salas para que se fosse acompanhada a decisão.
Manifestantes com faixas do Greenpeace causaram um pequeno tumulto no início da votação. Alguns usaram um áudio com sons de pássaros para chamar a atenção dos seguranças enquanto outros foram para a frente da mesa da presidência da sessão com a faixa: “Não vote em quem mata florestas”.
FONTE: http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/07/comissao-aprova-texto-base-sobre-mudanca-no-codigo-florestal.html
Entre os principais ABSURDOS da proposta de Lei formulada por representantes da Confederação Nacional da Agricultura, entidade que defende os interesses dos ruralistas, estão:
1.-Anistia geral aos desmatadores de Reservas Legais e Áreas de Preservação Permanente;
2.-Redução da área da Reserva Legal no Cerrado de 50% para 20%;
3.-Redução da área de Reserva Legal da Amazônia de 80% para 50%;
4.-Reflorestamentos de eucaliptos ou de pinus (que são espécies exóticas!) e ainda plantios de eucalipto, manga, côco, limão ou outras culturas, por exemplo, poderão ser consideradas como Reserva Legal, ou seja, recebem "status" de vegetação nativa.
5.-O projeto permite ainda que florestas nativas sejam absurdamente convertidas em lavouras nas propriedades mais produtivas, sem qualquer licença das autoridades ambientais e a exploração econômica de florestas e outras formas de vegetação nas áreas de preservação permanente (margens de rios, lagos e reservatórios, áreas de encosta e topos de morros). Admite, também, que se usem florestas de preservação permanente para realização de construções, abertura de estradas, canais de derivação de água e ainda atividades de mineração e garimpo.
FONTE: http://www.ecolnews.com.br/chacon.htm
DEPUTADOS A FAVOR
Aldo Rebelo (PCdoB-SP)
Anselmo de Jesus (PT-RO)
Duarte Nogueira (PSDB-SP)
Eduardo Seabra (PTB-AP)
Hernandes Amorim (PTB-RO)
Homero Pereira (PR-MT)
Luis Carlos Heinze (PP-RS)
Marcos Montes (DEM-MG)
Moacir Micheletto (PMDB-PR)
Moreira Mendes (PPS-RO)
Paulo Piau (PPS-MG)
Reinhold Stephanes (PMDB-PR)
Valdir Colatto (PMDB-SC)
DEPUTADOS CONTRA
Dr. Rosinha (PT-PR)
Ivan Valente (PSOL-SP)
Ricardo Tripoli (PSDB-SP)
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
Sarney Filho (PV-MA)
Lembremos desses nomes quando formos às urnas!
FONTE: http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/redacao/aldo-rebelo-aprova-relatorio-comissao-codigo-florestal-249009_post.shtml
quinta-feira, 22 de julho de 2010
AULA DE CAMPO - SISTEMATICA VEGETAL
PREPARANDO PARA COLOCAREM EM PRATICA TODAS AS ORIENTAÇOES DO PROFESSOR MARCELO, VAMO LA PESSOAL, ARRAZEM...
ESSA GALERA AI QUASE NAO GOSTA DE IR PRO MATO, OLHA A FELICIDADE DE CADA UM EM ESTAR ONDE ESTAO, EM CONTATO INTIMO COM A NATUREZA.
CORPO MORENO, SARADO, GOSTOSO, DA COR DO PECADO ME DEIXA MALUCO, ME DEIXA PIRADO, ELE É DEMAIS, DEMAIS.
ACESSO DE NOTAS
PARA QUE OS ACADÊMICOS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS POSSAM TER ACESSO AS SUAS NOTAS, GRADES CURRICULARES E HORARIO DE AULAS, A UEG DISPONIBILIZA ESSE ACESSO ATRAVES DA PAGINA ONLINE https://www.adms.ueg.br/uegonline/inicio/index , ONDE OS ACADÊMICOS NECESSITAM SE CADASTRAR PARA QUE USUFRUAM DESSA NOVIDADE.
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