domingo, 25 de dezembro de 2011

Senado aprova projeto do novo Código Florestal

Com 26 emendas acatadas pelo relator e 60 rejeitadas, a votação do novo Código Florestal foi concluída no fim da noite pelo Senado. O relator, senador Jorge Viana (PT-AC), acolheu 20 emendas de mérito e seis de redação que mudam pouco os contornos gerais do texto que ele defendeu ontem (6) em plenário.

O texto de Viana é polêmico principalmente por conceder anistia aos pequenos produtores rurais que desmataram até 2008 e a possibilidade de os grandes converterem suas multas em ações de reflorestamento.

O relator também fez concessões à agricultura e a pecuária, ampliando de 25 graus (º) para 45º a inclinação máxima dos morros para essas atividades. E ainda permitiu a manutenção das fazendas em beiras de rios.

Entre as emendas acolhidas por Viana, apenas três trazem acréscimos relevantes ao texto. A primeira delas trata de bacias hidrográficas e determina que quando elas estiverem em situação crítica de desmatamento, o governo poderá aumentar o percentual de recuperação das áreas de preservação permanente.

A segunda emenda considerada relevante pelo relator e pelo governo trata de critérios para produção em apicuns – que são vegetações que convivem com os mangues. As atividades produtivas que até então estavam proibidas no texto, passarão a ser permitidas em até 10% da área do apicum na Amazônia e em até 35% em outros biomas.

A terceira emenda permite aos estados que tiverem mais de 65% de suas áreas em unidades de conservação, como terras indígenas ou florestas, reduzir de 80% para 50% a reserva legal que precisa ser mantida pelas propriedades rurais. A necessidade dessa redução, no entanto, precisa ser apontada pelo Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) e aprovada pelos conselhos estaduais de meio ambiente.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), votou contra o texto. Para ele, o projeto não colabora com a diminuição da pobreza e, ao contrário, beneficia apenas os grandes produtores rurais. “Está se lembrando muito da comida na mesa dos brasileiros e está se esquecendo de quem põe essa comida lá. Hoje, 73% do que nós comemos vem da agricultura familiar e eu não estou vendo ninguém lembrar desses agricultores”.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o novo código aprovado pelo Senado representa um avanço. Ela compareceu ao Senado no fim da votação e admitiu que o governo precisará encontrar uma nova forma de trabalhar para coibir o desmatamento e promover o reflorestamento. “Mais do que fiscalização, ele [o código] promove um maior controle social. Ele prevê, por exemplo, a suspensão do crédito para os produtores que estiverem irregulares com as questões ambientais”, explicou.

O texto segue agora para a Câmara, onde os deputados irão votar se acatam integral ou parcialmente o substitutivo do relator Jorge Viana. Eles podem ainda rejeitar completamente o texto do Senado e retomar o projeto original aprovado na Casa.

Reportagem de Mariana Jungmann, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 07/12/2011

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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Aprovação em mestrados 2012/1

Parabenizamos as acadêmicas de Engenharia Florestal da UEG aprovadas para Mestrados Luiza Arlete (UNB) e Sarah Martins Neri (UEG).

Parabéns por mais essa conquista.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mestrado em Produção Vegetal da UEG já recebe inscrições

A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual de Goiás começa nesta segunda-feira, 12 de dezembro, o período de inscrições ao primeiro edital de chamada pública para o Mestrado em Produção Vegetal que será oferecido pela UEG na Unidade Universitária de Ipameri.

A assinatura do edital aconteceu no último dia 06 de dezembro, em Ipameri, com as presenças do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Harlen Inácio dos Santos, do coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação, professor Haroldo Reimer, e do corpo administrativo e docente da Unidade.

Aprovado pela CAPES o mestrado é uma das grandes realizações da Universidade neste ano de 2011. “A UEG vem obtendo uma série de conquistas nos últimos tempos: bolsas no Programa Ciência sem Fronteiras do CNPq, bons resultados nas provas do ENADE com o consequente aumento do seu conceito institucional no IGC e a aprovação do mestrado são exemplos concretos”, destacou o professor Harlen. Para Haroldo Reimer “a aprovação do Mestrado em Produção Vegetal é uma conquista importante para a UEG e para o processo de interiorização da pós-graduação brasileira”.

O novo mestrado será coordenado pelo professor Nei Peixoto, tendo como vice-coordenadora a professora Luciane Madureira de Almeida. Na ocasião do lançamento do edital ambos destacaram as necessidades de investimento institucional para dar suporte às demandas crescentes na UEG, e na Unidade Universitária, com a expansão da oferta de ensino no nível de pós-graduação stricto sensu.“Assim como os alunos do curso da Unidade tiraram nota 5 no ENADE, vamos levar o programa para a nota 4 na primeira avaliação trienal” afirmou o professor Nei Peixoto.

Harlen Inácio informou durante a reunião que já fez à Pró-Reitoria de Planejamento, Gestão e Finanças, um memorando com solicitações para atender às necessidades iniciais do mestrado, essenciais para o funcionamento do Programa.

O Programa de Mestrado em Produção Vegetal da UEG está oferecendo 6 vagas nesta primeira chamada. O projeto prevê o ingresso anual de 12 mestrandos. As inscrições estarão abertas no período de 12 de dezembro de 2011 a 13 de janeiro de 2012.

Maiores informações podem ser obtidas pelos e-mails mestradopv.ipameri@ueg.brou ppgpv.ipameri@gmail.com ou pelos telefones (64) 3491-1556 ou (64) 3491-5219. Para acessar o edital:http://www.prp.ueg.br/pmpv/edital_mestrado_prod_vegetal.pdf

(Moema Ribeiro)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011